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Conclusões  Num grande número de glaciares, ficou comprovado que a utilização de imagens de satélite obtidas em diferentes alturas é útil para o estudo das alterações glaciares em grandes áreas. Podem ser utilizadas várias técnicas de detecção de alterações para medir as alterações glaciares e, dependendo da tarefa, várias podem ser adequadas. Actualmente, os cientistas de todo o mundo preferem o método GIS para a quantificação das alterações glaciares, uma vez que os ficheiros de contorno dos glaciares guardados podem ser facilmente partilhados, distribuídos e analisados. O método GIS também permite combinar mais de duas fases glaciares. Como viste nos exercícios, as alterações glaciares nem sempre são reconhecidas de forma fácil e transparente. As alterações visíveis podem não ser apenas o resultado das alterações glaciares. As manchas de neve em redor dos glaciares, por exemplo, podem alterar-se num curto período de tempo e sugerir alterações glaciares, mesmo que o glaciar em si não tenha sofrido alterações. Até as diferentes condições de iluminação podem sugerir alterações onde elas não existem.
Todavia, as técnicas de detecção remota aqui apresentadas permitem aos cientistas, pela primeira vez na história, detectar as alterações glaciares à escala mundial. Tal permite-lhes analisar as alterações climáticas e o seu impacto nos glaciares até em áreas bastante remotas em que não existem medições meteorológicas com base no solo.
Last update: 15 Maio 2013
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