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Plancton na costa Irlandesa
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Atlas ambiental da Europa apresentado na COP15

16/12/2009 657 views 0 likes
ESA / Space in Member States / Portugal

De forma a apoiar a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, a Agência Europeia do Ambiente organizou o evento ”Bend the Trend” (Alterar a tendência) no Domingo à tarde para fornecer uma plantaforma para uma rede global sobre o clima e apresentar o 'Environmental Atlas of Europe' (Atlas Ambiental da Europa).

O 'Environmental Atlas of Europe' é um projecto conjunto entre a Agência Europeia do Ambiente (EEA), Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e a ESA. Este projecto consiste numa série de pequenos filmes que mostram as significativas alterações no clima através da comparação de imagens de satélite feitas ao longo dos anos e também as diferentes formas como as pessoas respondem a essas alterações.

A ESA forneceu uma variedade de actualizadas imagens de satélite, de diversos satélites europeus. Estas imagens incluem desde rotas de gelo para navios no Mar Báltico até aos rios da Albânia, desde o gigantesco crescimento de placton na costa Irlandesa até à redução de área agrícola na Geórgia. Cada uma destas imagens ajudará as pessoas a compreender os problemas ambientais, científicos e políticos que enfretamos hoje.

Volker Liebig discursando no evento
Volker Liebig discursando no evento

Na abertura do evento, a Directora Executiva da EEA, Jacqueline McGlade, disse que os mecanismos de gestão dos ecosistemas são a única solução viável para a protecção do meio ambiente a longo prazo, realçando que a informação recolhida pelos satélites é singular para a monitorização dos ecosistemas. Referiu também que a informação recolhida pelos satélites da ESA, incluindo a futura missão Sentinel em que a informação estará disponivel gratuitamente, serão cruciais para os gestores de ecosistemas na Europa e no mundo.

O Director de Observação da Terra, da ESA, Volker Liebig, que fez uma apresentação durante o evento, disse: “As vantagens que os satélites oferecem são obvias: somente do espaço temos uma visão global. Os satélites voam, literalmente, por cima de cada canto da superficie do nosso planeta. Medem diversos parâmetros, desde a temperatura superficial do mar até movimentos tectónicos, desde gases na atmosfera até à área de superficie de terra, e muito mais. Faze isso repetidamente, dia e noite, 24 horas por dia, durante anos. A informação que recebemos do espaço é uma contribuição chave para acompanhar as alterações climáticas.

Aumento do nivel do mar na Holanda
Aumento do nivel do mar na Holanda

“Quando fomos convidados a contribuir para o projecto do atlas, aceitámos imediatamente. Estou convencido de que este atlas trará as nossas ambições comuns para perto das pessoas. A Observação da Terra, a partir do espaço, é um imperativo científico, mas tornou-se também numa ferramenta crucial para a definição de políticas e tomadas de decisões.”

É importante que as várias instituições e pessoas trabalhem em conjunto de forma a associar a informação recolhida no espaço com a informação recolhida localmente. Combinando a informação recolhida no espaço, a informação recolhida localmente e outras fontes de informação tais como registos históricos do clima e mapas, poderemos compreender melhor as alterações climáticas e aumentar o estado de alerta.

A EEA está associado com as actividades desenvolvidas no programa GMES (Global Monitoring for Environment and Security). O GMES é um programa conjunto da EC e da ESA para desenvolver capacidades de observação e monitorização de alterações climáticas na Europa. A ESA é responsável pelas componentes espaciais do GMES, e a EEA é responsável pela componente local.

Mapa de ventos da Dinamarca
Mapa de ventos da Dinamarca

Há uma gama de escolhas a fazer desde: utilizar transportes públicos em vez do automóvel, substituir as férias de avião pela Europa por actividades locais, reduzir os duches a 5 minutos, utilizar lâmpadas de baixo consumo, fazer refeições sem carne três dias por semana, deixar de utilizar máquinas de secar roupa, reduzir a temperatura das salas 1 ºC e beber água da torneira em vez de água engarrafada.

Dr. Liebig planeou para o próximo ano reduzir as viagens da organização através de video conferência e trocar as lâmpadas de sua casa.

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