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Great Lakes, North America
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Grandes Lagos da América do Norte

25/03/2014 2735 views 1 likes
ESA / Space in Member States / Portugal

Nesta imagem do Envisat podemos ver três dos cinco Grandes Lagos da América do Norte: o Lago Huron (à esuqerda), o Lago Ontário (à direita) e o Lago Erie (em cima). 

Há cerca de 100 mil anos, um grande lençol de gelo formou-se por cima da maior parte do Canadá e parte dos Estados Unidos. À medida que se formou este lençol de gelo, glaciares gigantescos escoaram pelo terreno formando vales e montanhas e nivelando montanhas.

Há cerca de 14 mil anos, as altas temperaturas começaram a derreter os lençóis de gelo, e a água derretida preencheu os pequenos e grandes buracos os buracos deixados pelos glaciares. Muitos destes buracos ainda hoje contêm água e formam os milhares de lagos no centro dos Estados Unidos e do Canadá. Os maiores resquícios deste processo são os Grandes Lagos.

Cobrindo uma área de mais de 244 mil quilómetros quadrados e contendo cerca de 22 600 quilómetros cúbicos de água, juntos os Grandes Lagos formam a maior área conectada de água potável à superfície da Terra. O único sítio onde há mais água junta é nas calotes polares.

Desempenharam um importante papel na economia e desenvolvimento da América do Norte, fornecendo sistema de transporte entre as regiões agrícolas e as mineiras na Costa Oeste com os centros de comércio na Costa Leste. A capacidade de transportar materiais, tais como o carvão ou o ferro também alimentou a indústria do aço e do automóvel na área. Detroit – apelidada de ‘Motor City’ – está localizada ao longo do Rio Detroit (em baixo à esquerda). 

Esta imagem foi captada a 6 de marco de 2010. A cobertura de neve é evidente ao longo da terra, e podemos ver o gelo nas margens dos lagos.

Também é visível no Lago Erie um crescimento anormal de algas, o bloom. Estes blooms tóxicos têm sido um problema para o lago nos anos mais recentes. Causados pela elevação nos níveis de fósforo – encontrado em fertilizantes e produtos comuns nos lares – que acabam por ir parar à água, estes blooms aumentaram a dimensão da ‘zona morta’, pobre em oxigénio, do lago.

Esta imagem surge no Earth from Space video programme.