Tempestade solar atinge a Terra
Uma grande erupção solar desencadeou a 23 de Janeiro uma ejeção de massa coronal, que viajou a 1400 km/s atingindo ontem a Terra. Uma erupção com tamanha energia pode avariar os satélites, daí que uma equipa da ESA e de outras organizações tenham monitorizado a tempestade de perto.
Uma ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês) é uma enorme nuvem de plasma magnetizado, vindo da atmosfera do Sol – a corona – atirada para o espaço interplanetário. Em geral, acontecem em associação a erupções solares. Esta ejeção foi detetada pelos observatórios solares da ESA/NASA SOHO e da NASA Stereo.
As CMEs podem produzir tempestades geomagnéticas quando atingem a Terra, dois a seis dias depois de se desprenderem do Sol.
A erupção solar, às 03:59 GMT de segunda-feira, também libertou o maior feixe de protões desde 2005.
É provável que cause tempestades geomagnéticas menores, sem grandes efeitos nas infraestruturas em terra, como as redes telefónicas, mas pode também desencadear auroras boreais em altas latitudes.
A erupção solar foi mais intensa que a média e a emissão de protões é a primeira forte dos últimos sete anos, mas não se esperam efeitos visíveis em terra.
Na página do satélite SOHO estão disponíveis imagens do Sol (link à direita). O satélite da ESA Proba-2 também tem estado a enviar imagens.
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