ESA title
De norte a sul
Agency

Marte de cabeça para baixo

14/12/2017 431 views 4 likes
ESA / Space in Member States / Portugal

Qual é o lado para cima no espaço? Os planetas geralmente são apresentados com o polo norte na parte superior e o polo sul na parte inferior. Nesta notável imagem, obtida pelo Mars Express da ESA, o Planeta Vermelho é visto com o norte na parte inferior e o equador no topo.

A imagem foi obtida a 19 de junho para calibrar a camara estéreo de alta resolução, enquanto o Mars Express estava a voar de norte para sul. Os nove canais da camara - um apontando para baixo, quatro a cores e quatro estéreo - giraram sobre a superfície para gravar uma área grande com as mesmas condições de iluminação. Ao mesmo tempo, a camara foi deslocada para o horizonte, em vez de apenas apontar para a superfície, como numa imagem de rotina.

O resultado é esta rara visão de ângulo largo do planeta, com o horizonte iluminado perto do equador no topo da imagem e o polo norte sombreado na parte inferior.

A calota polar do norte estava composta de água-gelo e poeira no momento da fotografia, no início da primavera. O gás de dióxido de carbono presente no inverno já havia evaporado da forma sólida para um gás. Da mesma forma, a água-gelo também se evapora, injetando uma grande quantidade de água na atmosfera que circula para o sul devido a movimentos atmosféricos. Quando as estações mudam de volta, as geadas de dióxido de carbono e a água-gelo acumulam-se novamente.

Girando para sul, a panorâmica absorve paisagens de alguns dos maiores vulcões do planeta na região de Tharsis. Tharsis cobre uma área maior que a Europa, e ascende a cerca de 5 km acima da altitude média do planeta, com vulcões de 10 a 22 km de altura.

O maior gigante vulcânico, o Olympus Mons, está fora do campo de visão nesta imagem, deixando Alba Mons a ocupar o centro do palco na metade superior da imagem, com um diâmetro de mais de 1000 km. 

Contexto global de Marte
Contexto global de Marte

 

Alba Mons lies at the edge of the Tharsis uplift, and a number of parallel linear features can be seen around it, their formation tied to the tectonic stresses of the Tharsis bulge. As the region swelled with magma in the planet’s first billion years of history the crust was stretched apart. Later, when subsurface magma chambers were discharged, subsidence of the crust also generated fractures.

Further towards the horizon, the 15 km-high Ascraeus Mons comes into view, on this occasion covered by hazy clouds.

Thin layers of clouds can also be seen several tens of kilometres above the horizon.

Topografia de Marte
Topografia de Marte

Other volcanoes can also be seen to the left of Ascraeus Mons, including Uranius Mons, Ceraunius Tholus and Tharsis Tholus.

Although average in size by martian standards, with diameters between about 60 km and 150 km, and towering between about 5 km and 8 km above the surrounding terrain, they rival many of Earth’s volcanoes: Mauna Kea is the tallest volcano on Earth at 10 km when measured from its oceanic base to summit, with only 4200 m above sea level.

Related Articles

Related Links