Exercício 1: Furacão Katrina em espiral dos topos das nuvens às ondas do oceano - Continuação
a) Topos das nuvens - MERIS Um espectrómetro é um instrumento óptico utilizado para medir as propriedades da luz – neste caso a intensidade – numa parte específica do espectro electromagnético. Tendo aplicado algumas correcções de calibragem, é atribuído um determinado valor a cada pixel, de 0 a 255, que representa a intensidade de luz incidente num intervalo distinto de comprimento de onda. Um valor de 0 representa a intensidade mínima, um valor de 255 representa a intensidade máxima. A intensidade da luz incidente depende da reflectividade e emissividade de uma determinada área do solo no intervalo espectral considerado. No caso do MERIS, a intensidade medida está relacionada com a reflexão de luz solar, uma vez que o sensor não emite a radiação em si. Isto denomina-se sensor passivo. A área do solo representada por um pixel é definida pela resolução espacial do sensor. Abra alguns canais da imagem do MERIS.
1. Examine e compare as imagens e os respectivos histogramas.
Um histograma apresenta o número de pixels em toda a imagem para cada valor de intensidade. Os valores elevados (máximo 255, se possuir uma imagem de 8 bits) indicam uma elevada reflectividade e vice-versa. Canais recomendados: 1, 5, 10, 14.
Histogramas para os canais 1, 5, 10 e 14 da imagem do MERIS Obviamente, está consciente de que a luz visível não pode atravessar as nuvens. Devido à sua total reflexão de luz visível, as nuvens surgem brancas. Mas o MERIS também consegue detectar radiação reflectida no intervalo de comprimento de onda do infravermelho próximo (NIR).
2. . Examine visualmente alguns subconjuntos
espaciais de canais do infravermelho próximo que mostram apenas o furacão utilizando a funcionalidade de corte ao abrir todas as imagens e compare-as com o canal 8 que indica a reflectância de luz visível (vermelho).
3. Inspeccione os histogramas e comente a transmitância do infravermelho próximo de um furacão, ou seja, a transmitância das nuvens nesta região espectral.
O furacão Katrina visto pelos canais 5 (imagem superior) e 13 (imagem inferior) do MERIS do Envisat com os respectivos histogramas 4. Compare as imagens e os histogramas. Consegue provar que é impossível a radiação electromagnética atravessar as nuvens?
Chegou o momento de visualizar o furacão Katrina. Na tarefa anterior, verificou que é impossível a radiação electromagnética perfurar as nuvens no intervalo de funcionamento do MERIS. É por essa razão que, neste caso, visualizar equivale a apresentar os topos das nuvens do furacão Katrina.
Experimente algumas combinações RGB
5. Quais considera serem as mais adequadas para a monitorização de furacões?
6. Tente criar uma combinação de cor quase real de modo a parecer que foi visto por um olho humano a partir de cima.
7. Consegue detectar o sentido de rotação ao examinar o composto de cor real? É no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio?
Disponha de algum tempo para inspeccionar o olho do furacão e compare-o com as extremidades do olho.
8. Consegue detectar a razão para as diferentes aparências?
Leia novamente o parágrafo introdutório "Furacão Katrina" sobre a formação do Katrina.
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