ESAEducationHomeMeteorologia e ClimaMudança GlobalDesastres Naturais
   
Mudança costeira
Delta do DanúbioDerrames de Petróleo
Desflorestação
Parque Nacional de BardiaBacia do Rio CongoKameng-SonitpurKilimanjaroRondóniaShillong e Guwahati
Ice
Análise de glaciares utilizando imagens de radarExpedição à AntárctidaAlterações climáticas e glaciaresRecuo dos glaciares nos AlpesFluxo de gelo glaciarMonitorização de glaciares nos HimalaiasDeteção remota de gelo e neve
Urbanização
CairoCatmanduCórdobaHimalaiasVale de CatmanduLagos
Vegetação
Área de Conservação de AnnapurnaPerdidos nos Andes!Área de Conservação de NgorongoroDelta Interior do NígerVegetação da América do Sul
 
 
 
 
 
printer friendly page
Imagens de satélite Landsat que mostram glaciares em recuo nos Andes do Peru, América do Sul
Informações de base
 
O equilíbrio da massa de um glaciar corresponde à diferença entre a massa de gelo acumulado (por ex.: por queda de neve) e a massa de gelo perdido (por ex.: por degelo ou glaciofracturação) ao longo de um ano.
 
Durante as estações, os glaciares encolhem no término por glaciofracturação e degelo no Verão, enquanto que, no Inverno, se dá a acumulação de precipitação sólida, que abastece a neve e o gelo que não derreteram durante o Verão. Se a acumulação de neve e gelo ao longo de um ano na área de acumulação for superior à neve e ao gelo derretidos na área de ablação, o glaciar registará um equilíbrio de massa positivo e crescerá. Se a massa ablacionada exceder a massa acumulada, o glaciar terá um equilíbrio de massa negativo e encolherá. As alterações no equilíbrio da massa de um glaciar são expressas como alterações no comprimento, no volume e na área de superfície. O volume de um glaciar que se ajustou ao clima actual (= em equilíbrio) não se alterará significativamente ao longo dos anos.  
 
Model of a glacier
Modelo de um glaciar com área de acumulação, área de ablação, lago terminal e moreia. Para saberes mais sobre a dinâmica dos glaciares, acede ao nosso estudo de caso Fluxo de gelo glaciar
 
Numa perspectiva temporal mais alargada, as alterações na órbita da Terra em torno do Sol podem influenciar o clima terrestre e as glaciações, conduzindo a idades do gelo.

O movimento da Terra em relação à sua excentricidade, inclinação e precessão é denominado ciclo de Milankovitch. Quando o ciclo de Milankovitch favorece uma Terra mais fria, a acumulação significativa nas superfícies de gelo de todo o mundo promove o clima mais frio. Esta retroacção é denominado efeito de albedo.

Quando a energia solar atinge uma superfície clara, como neve ou gelo, até 90% desta energia é reflectida de volta para a atmosfera. Por outro lado, as áreas de terra mais escuras absorvem uma percentagem de energia solar bastante mais elevada e aquecem. Como tal, se a energia solar for maioritariamente reflectida no gelo e na neve devido ao seu elevado albedo, a superfície terrestre ficará mais fria do que em condições de menos neve e gelo, conduzindo eventualmente a um clima mais frio.

Este efeito de albedo nas alterações climáticas a nível mundial é causado essencialmente pelos lençóis de gelo da Gronelândia e da Antárctica, assim como pela banquisa. O albedo de glaciares mais pequenos afecta apenas as condições locais.

O último máximo glaciar foi visto há cerca de 18 000 anos. O crescimento de lençóis de gelo e glaciares no norte da Europa e na América do Norte fez com que o nível do mar baixasse cerca de 120 metros.

Actualmente, na maioria das regiões do mundo, a massa ablacionada de glaciares é superior à massa acumulada. Tal deve-se principalmente ao aumento das temperaturas atmosféricas. Por sua vez, este aumento das temperaturas é, em grande parte, causado pelo aumento do efeito de estufa atmosférica, resultante das emissões de gases com efeito de estufa pelos países industriais. Consequentemente, a maioria dos glaciares da Terra está a encolher.
 
 

The Steigletscher (1994) in the very east of the Berne canton in
O Steingletscher (1994), no ponto mais a leste do cantão de Berna, na Suíça
 
 
The Steigletscher  (2004) in Switzerland
O Steingletscher (2004), no ponto mais a leste do cantão de Berna, na Suíça
 
 
Comparando as imagens de 1994 e 2004 do Steingletscher, podemos ver o resultado de uma acumulação e ablação desequilibradas que conduziu ao recuo do glaciar. (Consulta o ficheiro GoogleEarth, localização 3.12). Procura na Internet informações sobre glaciares em recuo. Toma nota da região e do continente a que pertencem e compara as tuas descobertas com as dos teus colegas de turma.

Podes encontrar imagens impressionantes de glaciares em recuo em:
http://www.swisseduc.ch/glaciers/big_melt/index-en.html, e
http://www.gletscherarchiv.de/en/fotovergleiche

Estuda o ficheiro GoogleEarth do menu da direita e procura sinais de recuo glaciar, como lagos terminais ou línguas glaciares que estão significativamente mais pequenos do que a área que já abrangeram (podes constatá-lo através da delineação das moreias).
 
 

 


Alterações climáticas e glaciares
Introdução
Exercícios
Introdução aos exercíciosExercício 1: Inspecção de composições RGB de cores reaisExercício 2: AnimaçãoExercício 3: Aritmética de bandasExercício 4: GISExercício 5: Medição da áreaExercício 6: Análise multitemporalConclusões
Eduspace - Software
LEOWorks 4 (MacOS)LEOWorks 4 (Linux)LEOWorks 4 (Windows)
Eduspace - Download
Andes_images.zipGoogleEarth file
 
 
 
   Copyright 2000 - 2015 © European Space Agency. All rights reserved.