| | | Imagem de satélite dos Glaciares do Rhône | | Monitorização do comportamento dos glaciares
A título de exemplo, propomos a monitorização do comportamento dos glaciares do Ródano, no centro da Suíça.
Isto já foi feito várias vezes no passado, como podes verificar no mapa.
| | | Behaviour of the Rhone glaciers from 1602 to 1969 | Este documento mostra dois períodos de avanço máximo do glaciar, isto é, por volta do ano de 1602 (seguido de um período mais quente) e de novo em 1818, respectivamente.
O glaciar do Ródano está agora novamente a derreter! O desenho mais recente da linha da frente remonta a 1973! Por isso, cabe-te a ti continuar o trabalho de investigação e actualizar os nossos conhecimentos. Para este exercício, necessitarás dos mapas de 1960, 1986 e 1993 (à esquerda) e de uma imagem de satélite. | | mapa de 1960 | | Quando se pretende actualizar os mapas frequentemente, a melhor forma é utilizar as imagens de satélite. São mais baratas do que as fotografias aéreas de grande escala e podem ser tiradas com mais frequência.
De facto, graças à elevada resolução espacial das imagens de satélite e à sua fácil disponibilidade, as informações obtidas, embora não substituam totalmente a cartografia tradicional, podem garantir uma monitorização constante da Terra. | | | mapa de 1986 | Propomos-te um pequeno exercício, que consiste na comparação das imagens de satélite com os mapas de três edições diferentes. Para isso, podes utilizar o sistema de grelha aplicado a todas as nossas imagens de amostra, como referência para fazer correspondê-las com os mapas.
Na prática, o que tens de fazer é o seguinte:
Transcreve o contorno do glaciar que aparece na imagem de satélite e nos mapas para o documento de imagem que mostra o recuo histórico dos glaciares. Se tiveres apenas um software de visualização, coloca todas as imagens com o mesmo tamanho. Depois, desenha o contorno num acetato, sobrepondo-o no ecrã do teu computador. | | mapa de 1993 | |
Depois de adicionares as linhas da frente actualizadas, tenta avaliar a extensão do recuo e do processo de fusão. Está a ser mais rápido relativamente às décadas anteriores? Podes perguntar-te o que terá acontecido nos últimos anos!
Procure na Internet os mais recentes dados de satélite, por exemplo, no Google Earth, e compare-os com o mapa de 1993!
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