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    24-Apr-2025
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Exercício 4 – Detecção de alterações na parte continental do delta
 
As alterações ocorridas na foz do Sf. Gheorghe são rápidas e podem ser bem avaliadas através das imagens do Landsat. Nos exemplos anteriores verificamos que o delta secundário cresceu ao longo do tempo. Se na costa pudemos encontrar alterações tão rápidas, será que também descobriremos alterações no delta? Para responder a isto, analisemos imagens de 1984 e 2000, na zona do delta secundário.

Abre as duas imagens 432_1984.tif e 432_2000.tif.


 

Danube Delta
Danube Delta

Imagens do Landsat de 1984 (esquerda) e 2000 (direita) que mostram alterações no braço Seredne do delta (USGS, ASRC)

 
 
Podemos observar que o delta secundário inclui dois braços: Turetski (ou Braço Turco) e Seredne (que significa Braço Intermédio). A sua largura parece semelhante, a única diferença que se nota é na largura da parte superior do Seredne, que parece ter menos 30 m na imagem de 2000 (observa as setas amarelas). Em baixo encontra-se uma imagem desta zona como era na altura da elaboração deste estudo de caso.
 
 

Seredne branch of the delta
Fotografia do braço Seredne do delta
 
Como explicas o estreitamento do braço Seredne?
Por que é que o braço Turetski não sofreu grandes alterações desde a obtenção de imagens de 1984?
Sugestão: para responderes correctamente, deves ter presente a evolução da ilha Sacalin.

A resposta é muito simples: no passado, a ilha afastou-se da foz do Seredne. Assim, através da erosão e do movimento para oeste, a ilha obstruiu a foz do rio. Impossibilitado de fluir para o mar, o braço Seredne encheu-se de lama e a sua largura diminuiu. A quantidade de descarga é muito pequena e, ao longo do tempo, o junco transformará o Seredne num pântano. Embora a profundidade da foz do Turetski seja pequena, ainda transporta água e mantém a sua funcionalidade. Por esta razão não ficou obstruído.

 
 
Photograph of the mouth of the Seredne branch
Fotografia da foz do braço Seredne (a foz do Seredne está fechada)
Mais canais foram cortados no braço de St. George para encurtar a distância de navegação. Um destes canais pode ser observado na imagem de 1984, enquanto estava em construção. Depois de concluídos os trabalhos, a largura aumentou. Mede a largura da parte natural do braço de St. George e, em seguida, o canal artificial que liga as duas curvas. Qual pensas que foi a influência na descarga, depois de terminados os trabalhos neste canal?




Channel Danube Delta
Channel Danube Delta

Imagem do Landsat obtida em 1984 que mostra um corte do canal através do braço de St George. (USGS, ASRC)


 
 
A criação deste canal conduziu a uma diminuição na velocidade da água ao longo da curva natural. Aumentando a velocidade da corrente ao longo do novo canal, a erosão será maior ao longo da parte inferior, fazendo com que o canal se torne mais profundo para montante e jusante. Uma vez que um volume significativo de água deixará os meandros naturais e fluirá a grande velocidade para o canal, com o tempo, terão lugar processos de deposição de sedimentos, acompanhados de uma diminuição da profundidade.
 
 
Conclusões
 
A detecção de alterações é uma técnica poderosa para os estudos ambientais, Utilizando o LeoWorks, é possível compreender a evolução de uma ilha de barreira e a morfodinâmica costeira na fronteira entre o rio e o mar. As imagens do Landsat provaram ser úteis e representam um recurso importante para os projectos geográficos. Desde 2008, estas imagens estão disponíveis gratuitamente utilizando os websites Earth Explorer ou Glovis. O conhecimento do terreno é necessário para validar os resultados dos estudos de detecção de alterações.
 
 

 


Delta do Danúbio
IntroduçãoContexto
Exercícios
Exercício 1 – Observação das imagens de desenho dos vectoresExercício 2 – Criação de uma animação para compreender a evolução da ilhaExercício 3 – Análise da detecção de alterações utilizando a função de subtracção
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Links Relacionados
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