Mudança costeira Delta do DanúbioDerrames de PetróleoDesflorestação Parque Nacional de BardiaBacia do Rio CongoKameng-SonitpurKilimanjaroRondóniaShillong e GuwahatiIce Análise de glaciares utilizando imagens de radarExpedição à AntárctidaAlterações climáticas e glaciaresRecuo dos glaciares nos AlpesFluxo de gelo glaciarMonitorização de glaciares nos HimalaiasDeteção remota de gelo e neveUrbanização CairoCatmanduCórdobaHimalaiasVale de CatmanduLagosVegetação Área de Conservação de AnnapurnaPerdidos nos Andes!Área de Conservação de NgorongoroDelta Interior do NígerVegetação da América do Sul
| | | | | | | | Fábrica de tijolos perto de Catmandu | | Poluição atmosférica
Qualquer contaminação, natural ou antropogénica, do ar ambiente denomina-se poluição atmosférica e os agentes causadores são conhecidos por poluentes atmosféricos. De um modo geral, a poluição atmosférica corresponde a um desequilíbrio do ar. Este pode dever-se à introdução de elementos estranhos de fontes naturais e antropogénicas no ar, sendo que se torna nocivo para as comunidades biológicas em geral e para a comunidade humana em particular.
Definição de poluição atmosférica De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a poluição atmosférica define-se como 'limitada à situação em que a atmosfera ambiente no exterior contém materiais em concentrações prejudiciais para o ser humano e para o ambiente circundante.'
Os poluentes atmosféricos nas cidades são sobretudo uma mistura de muitos poluentes diferentes, sendo que alguns, tais como a poeira e a fuligem, são visíveis, mas muitos outros, tais como partículas muito pequenas e gases, são invisíveis. Quanto mais evidentes forem os componentes visíveis, maior a quantidade de partículas pequenas e gases. A poluição pode ser classificada como primária ou secundária. Os poluentes primários são substâncias directamente produzidas por um processo, tal como cinzas provenientes de uma erupção vulcânica ou o monóxido de carbono produzido pelo sistema de escape dos veículos a motor. Os poluentes secundários não são emitidos. Pelo contrário, formam-se no ar quando os poluentes primários reagem ou interagem. O ozono é um exemplo de poluente secundário.
Breve apresentação dos principais poluentes atmosféricos Monóxido de carbono. Trata-se de um gás inodoro e incolor produzido pela oxidação (queima) incompleta do carbono. O monóxido de carbono é produzido naturalmente pela oxidação do metano, nos oceanos e na atmosfera, pela decomposição orgânica. Nas cidades, os veículos a motor são, sem dúvida, a fonte mais importante, embora qualquer processo de combustão possa produzir este gás.
Dióxido de enxofre. O dióxido de enxofre na atmosfera provém de actividades naturais e humanas. Processos naturais, tais como erupções vulcânicas, libertam compostos de enxofre. As principais actividades humanas produtoras de dióxido de enxofre consistem na fusão de minério contendo enxofre e na combustão de combustíveis fósseis. O dióxido de enxofre dissolve-se na água, formando ácido sulfúrico, que é altamente corrosivo para a natureza. Esta substância é igualmente perigosa para materiais, plantas e tecidos animais.
Partículas em suspensão. A expressão 'partículas em suspensão' é um termo colectivo utilizado para indicar uma grande variedade de matéria sólida ou líquida finamente dividida e dispersa na atmosfera. As partículas em suspensão podem incluir organismos vivos, tais como bactérias, vírus, bolores, algas, grãos de pólen, etc. As partículas não viáveis na atmosfera correspondem a nevoeiro, fumos, vapores, poeiras, etc
As partículas em suspensão de tamanho prejudicial para a saúde podem ser emitidas por diversas fontes, tais como vulcões e tempestades de poeira, centrais eléctricas, processos industriais e incineradores. O tamanho das partículas em suspensão varia entre valores inferiores a 0,1 micrómetros (µm) e centenas de micrómetros. As partículas com um diâmetro aerodinâmico inferior a 10 µm são denominadas partículas PM10. Uma vez que estas partículas são suficientemente pequenas para entrar no sistema respiratório humano, são também denominadas partículas respiráveis. As partículas com mais de 10 mícrones são normalmente retidas pelos cílios do nariz, impedindo assim que entrem no tracto respiratório. Assim, as partículas superiores a 10 mícrones não causam grandes danos, excepto alguma irritação no nariz ou nos olhos.
Chumbo. A principal fonte de chumbo no ar é o combustível com chumbo utilizado nos veículos a motor. A introdução do combustível sem chumbo em 1985 resultou num decréscimo substancial da concentração de chumbo no ar. O chumbo é um metal pesado e, quando presente no corpo humano, pode prejudicar a função cerebral, especialmente nas crianças.
Óxidos de azoto. A principal actividade humana geradora de óxidos de azoto é a combustão dos combustíveis, especialmente nos veículos a motor. Os óxidos de azoto formam-se no ar quando o combustível é queimado a altas temperaturas. Estes óxidos ocorrem sobretudo sob a forma de óxido nítrico com menos de 10% de dióxido de azoto. Uma vez emitido, o óxido nítrico combina-se com o oxigénio ('oxida') para formar dióxido de azoto. Estes óxidos de azoto podem permanecer na atmosfera durante vários dias, sendo que, durante este período, os processos químicos podem gerar ácido nítrico e partículas como nitratos e nitritos. Estes óxidos de azoto desempenham um importante papel nas reacções químicas que geram o nevoeiro ou smog fotoquímico.
Ozono. O ozono é um gás incolor formado pelas reacções químicas entre gases orgânicos reactivos e óxidos de nitrogénio na presença de luz solar. O ozono é um dos poluentes irritantes secundários presentes no nevoeiro fotoquímico gerado em zonas urbanas. Existe também uma camada estratosférica de ozono a 12-50 km de altitude. Ao contrário do ozono perto da superfície, esta camada tem especial importância para prevenir que a radiação UV letal alcance o solo. A destruição desta camada e as suas causas são abordadas na secção relativa a "Alterações globais" (Global Changes) do sítio da Web da Eduspace. Nessa secção, abre o capítulo relativo à atmosfera. | |
| | Vale de Catmandu IntroduçãoÁrea de estudoExercícios IntroduçãoExercício 1Exercício 2Exercício 3Links Links ÚteisEduspace - Software LEOWorks 3ArcExplorerEduspace - Download Fig. 7.1 - 7.10 (zip file)Imagens MERIS do Vale de Catmandu (ficheiro zip)
|